sábado, 30 de agosto de 2008

Rimar já era

Aonde esta ela?
Que ainda me espera.
Olho pela janela,
sem medo nem trela.
Sabendo que aquela
que me quisera
de noite vira fera.

Fera que já era
antes de toda aquela
excitação da espera
muita mais do que ela
podia imaginar. Era...

Mas rimar já era,
palavra de eu, mera
pessoa que espera.
A que ainda vai chegar, aquela,
minha ela, minha bela.
Meu amor, minha fera.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A volta da prosa

-Eu sinto muito, mas eu não posso ser a sua noiva...
-O que?
-Eu não posso ser, aquela que vai te fazer acordar feliz...
-Por que?
Aquele dia você fez uma pergunta, mas eu não tinha a força nem a coragem para poder te responder. Eu queria tanto ver um sorriso no seu rosto, então eu segurei com as mãos tentando moldá-lo na forma da felicidade que você merece, com um beijo de despedida eu tentei arrancar tudo de mim que morava dentro de você. Eu tentei sugar pra mim tudo que vem de você e que podia ser chamado de "nosso".
Eu o guardo aqui dentro, devorado naquele momento todos os sentimentos que me fazem de amar tanto. Eu guardo comigo você, mas queria realmente que você me jogasse num canto e pudesse virar o rosto enxergando o que realmente importa... Aquela outra pessoa que diferente de mim, pode lhe dar tudo que você merece. Pode fazer você ser o último e o único, o amor da vida dela.
-Eu sinto muito, mas por mais que eu possa ser chamada de amor da sua vida, você é só um dos amores da minha.
Eu nunca acreditei no principe encantado, melhor que isso me recuso a acreditar. Se eu achasse que cada um tem uma pessoa certa, cada um só pode ter um grande amor, cada um tem aquela pessoa que é tudo... Se isso fosse verdade, todo esse amor, todos esses sorrisos, todos esses abraços diferentes, não seriam nada. Mas eles são tudo pra mim, cada um de seu jeito e eu não posso viver num mundo em que só uma pessoa seja importante. Eu te devoro meu amor, assim como devorei tantos outros, arrancando seu coração pra me tirar dele e por favor... Por favor abra os olhos, veja naquele outro lado quando se virar, alguém que vai amar você acima de tudo, mesmo que esse alguém não seja eu...
-Só sua felicidade me interessa... Eu não quero ter você...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Meu lugar

Se você vestir minha pele,
vai sentir o que eu sinto,
ver o que eu vejo,
e entender porque eu minto.

Quando digo que não me importo,
quando olho pro outro lado.
Quando escondo meus medos,
só pra continuar ao seu lado.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O Bastante

Discursos inacabaveis, monologos monotonos,
palavras sussurradas ou gritadas.
Já falei demais sobre tudo isso,
pode calar minhas novas palavras.

Olhares perdidos, encaradas intensas,
essas visões que retiram o eu da realidade.
Já vi mais do que queria nessa vida,
agora só quero fechar os olhos de verdade.

Toques suaves, cutucões no seu orgulho,
abraços apertados pra que não me escape.
Já tive de você o bastante para uma eternidade,
mas isso não me satisfaz, me salve...

O bastante que eu roubei de você,
que eu suguei sem nenhuma piedade.
Não me basta, quero tudo,
quero mais...
Quero à vontade.

domingo, 24 de agosto de 2008

Coisas pra fazer...

Pagar a prova da Cultura Inglesa
-Que alias custa um órgão ¬_¬

Pagar a inscrição da Fuvest
-Que alias custa mais um órgão... espero que eu não precise de todos pra viver...

Pegar a nova identidade no Poupa T.
-Que alias devia ser de graça... u.u"

sábado, 23 de agosto de 2008

Nossa Despedida

Eu queria ir embora com um sorriso,
pois é só com um sorriso que eu consigo
responder ao seu olhar.

Toda essa tristeza ao nos ver afastados,
só marca a felicidade de tudo que você é pra mim.
Eu queria me despedir de maneira alegre,
pois é só sorridente que eu quero
que você lembre do meu rosto.

Eu queria muito, que você soubesse.
Que mesmo eu indo embora...
Que mesmo eu não estando ai...
A sua mera existência me faz sorrir.

Venho aqui me despedir,
Deixando contigo meu sorriso.
Deixando pra trás meu passado.
Deixando você, meu sempre...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Toy

Risos espalhados na atmosfera,
brincadeiras inocentes, banais,
outras nem tanto já nem lembro quais.
Vamos todos juntos? Me espera.

Todos não, só alguns.
Poucos tem a chance de sorrir,
Brincar, jogar, curtir.
Curtir com a nossa cara,
esses uns...

Mas eu não quero brincar com eles,
eu não sou esse tipo de brinquedo.
Não pode rir de mim, nem me jogar no canto.
Eu sou sua, vem brincar... Nosso segredo.

A Dama e o Lobo

Esse medo é ainda o mesmo,
O mesmo que esse calor.
O prazer e a dor de um beijo,
De presas afiadas que tem o senhor.

Esse arrepio ainda é o mesmo,
O mesmo que essa pele morna.
Seu corpo recostado a mim tremendo,
De amor e medo, minha senhora.

Eu me perco a olhar seus olhos,
Como você se perde olhando a lua.
Mesmo sem estar sob suas patas,
Esse corpo... Eu, sou toda sua.

Eu uivo sob o grande céu noturno,
Você deitada na minha cama.
Mesmo que eu lhe soltasse
Ainda voltaria, já que me ama.

Você me disse, uma vez.
Chapeuzinho, menininha,
O lobo mau vai te devorar
Se andar por ai sozinha.

Você me disse, outra vez,
Lobo, eu não tenho medo,
Se agora eu estou tremendo...
Sua voz subiu dentro da minha boca.

Não me deixou falar.
Não me deixou correr.

Eu não quis te escutar,
Pois não queria te perder.

Eu amo uma fera.
Sou uma fera que ama.
Você não vai me perder...
Fica quieta, fecha os lábios,
Que esse lobo vai...
Que você vai...

Me entender.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Não

Sua boca na minha pele,
suas mãos me pressionando,
sua respiração já me repele...
Você aqui me acorrentando.

Eu não consigo... Me soltar...
E choro, como se isso ajudasse.
Eu não consigo correr...
Mesmo que você não me segurasse.

Por favor, não...
Não essa dor profunda.
Me ouve, para...
Não quero você,
Ontem, hoje, nem nunca...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Just what I wanted (Justamente o que eu queria)

Lábios, abertos...
Vozes, roucas...
Suspiros, curtos...
Dores, poucas...

Justamente o que eu queria,
você nessa prisão insuportável.
Presa das minhas vontades,
e desse prazer inegável.

Banho de água fria

-PARA DE PENSAR BESTEIRA! - pow!
-Eu num pensei nada! - paft!
-Não? - toin...
-Não...- hunft...

More likely...

-Então é isso... bla bla bla bla *se empolgando* bla bla bla bla
-Não, na verdade é só jeito de falar...
-Mas eim O.o

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Gastronomia

Seu sorriso é morno e doce,
um gosto leve que derrete na boca.
O seu olhar derrete na minha lingua,
escorre sob meus lábios como se fosse...

Suas lágrimas são salgadas,
seus abraços são temperados.
Todas essas batidas do seu peito,
são como refeições pesadas.

Me cansam e me bastam.
É como se fosse comida,
eu me alimento da sua vida.
É como se fosse, tudo que eu quero...
Te devorar viva.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Visita

Saindo das profundezas
daquele meu lar claustrofóbico,
meu castelo, minha fortaleza.

Visitando os pensamentos,
que correm perdidos e desordenados,
entre as paredes de tijolos ensanguentados
do labirinto que circunda os tormentos.

Tormentos de tempos,
tempos atrás onde esqueletos saidos do armário
estão soterrados com lápides em branco.
E o solo de calcário sob meus pés estalando,
embala o ritmo de uma visita triste.

Essa tristeza é só uma lembrança,
atual ou não, sonho ou real,
esse tormento existe.

Mangááááá!


Estou num surto de leitura....o.o viva o onemanga.com
Contador de lágrimas:
Bala - 1 até 3
Biscoito - 4 até 6
Barra de chocolate - 7 a 10
Travesseiro - nem tente contar

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Outra versão

Mãe de um Otaku:
-QUE REVISTAS SÃO ESSAS?
-AAAAAAAAAAH! São só histórias mãe...
-QUE TIPO DE GIBI É ESSE, MOCINHO?
*Depois de achar a pilha de hentai escondida dele*

Um dia minha namorada falou para mim:
EU OU ELE!
Eu sinto saudades dela
*Geek forçado a escolher entre seu xbox e a namorada*

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Frio

Esses braços não me esquentam mais,
talvez pela pálidez do seu olhar
ou pelo rubro do meu sorriso
que lhe roubou o sangue e paz.

Esse frio só se compara,
com aquele breve suspiro
do calor de um único beijo...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O que você quiser, meu mestre...

Não havia nenhum barulho naquele quarto, além do som da respiração ofegante que fazia a renda subir e descer no embalo de uma batida de coração nervosa. Os dedos apertavam a seda e os lábios semi-abertos tentavam murmurar algo. Mas era só um pesadelo, o fato de abrir os olhos para o teto vazio deixava isso claro, ainda assim seu coração não conseguia se acalmar, estava assim fazia muito tempo e tudo era culpa dele. Culpa? Não! Jamais, sequer podia pensar dessa forma. Se levantou caminhando até a porta, acabou parando com a testa recostada na madeira, o coração saltava querendo cair fora de seu corpo.
-Mes...
Não, não ia cair, estava bem seguro. Seguro com pele, dedos, garras... Estava preso naquelas mãos que ao mesmo tempo que afagavam feriam. As mãos tocaram o metal frio da maçaneta, mas a respiração ofegante não lhe dava coragem para abrir a porta. Do outro lado veio a voz, a voz que enchia sua cabeça.
-Você quer alguma coisa, Nana?
-Mes-tre... – acabou escorregando quarto a dentro, a porta abriu muito rápido e foi parar no chão, os cabelos jogados sobre o rosto, olhos baixos. – Por favor...
-Por favor?
Não suportava olhar para ele e a mera sensação de ser olhada lhe ardia o corpo, ali parado sentado na janela, os olhos brilhando na escuridão, uma frieza indiferente contrastando com um sorriso gentil. Se arrastou na direção dele com passos incertos, os joelhos tremendo e as mãos apertando a própria camisola.
-Se vai curar seu vazio... Se for pra aliviar a sua dor... Por favor... – acabou caindo de novo, de joelhos aos pés dele como sempre parecia seu lugar, sentiu a mão dele lhe tocar os cabelos, sua cabeça encontrou abrigo no colo dele. – Por favor, tome meu sangue... Se por um segundo lhe fizer bem, mestre, adoraria ser útil...
-Boba. Você está chorando...
Levantou o rosto dela com um simples dedo sob seu queixo, ela estava mesmo chorando, as lágrimas desciam contra sua vontade. Mordia os lábios nervosa, vendo aquele sorriso de presas afiadas que não lhe davam medo, apenas calor. Chorava, sofria há dias o vendo sofrer. Se pudesse, se pudesse por um momento consolar aquilo que via consumi-lo silenciosamente durante a noite, ficaria feliz.
-Mestre...
-Shhhh....
Ele cobriu seus lábios a puxando pela nuca, se movia tão leve quanto uma marionete nesse ponto, indo parar sobre o colo dele, uma testa sobre a outra, olhares que ela desviava e que ele consumia. Seu rosto estava quente, seu peito inchado pelo coração que acelerou, os olhos mareados. As mãos dele a seguravam, prendiam, assim como seu coração estava preso.
-Olhe para mim, Nana... – ela pediu. – De todas as pessoas, você é a única que não precisa desviar o olhar de mim. Está com medo?
- Não...
-Que bom. – ele sorriu, ela quase nunca via ele sorrindo. Mas estava sorrindo pra ela, a felicidade era inevitável.
-É isso que você quer, Nana? – ele perguntou afastando os cabelos dela, os jogando para trás dos ombros pálidos. – Virar alimento...
-Eu... Quero ser útil para o mestre... Eu quero... Ah!
Foi um baque, foi muito rápido o movimento dos braços dele a jogando contra a vidraça, as costas sobre o vidro e as mãos dele na sua cintura e ombro. Os olhos dele eram vermelhos, não como de um monstro, mas de alguém que chora... Ele estava miserável há muito tempo. Seu rosto estava corado, sentia a respiração dele no seu pescoço enquanto as garras cortavam parte de sua camisola expondo a pele. Ele baixou o rosto, procurou abrigo para sua face junto ao ombro dela a abraçando com carinho.
-Mestre...
-Me desculpe, Nana. Eu te assustei... – ela segurou a cabeça dele, como um garotinho o consolando.
-Não, mestre. Eu nunca vou ter medo de você.
-Obrigado por tudo, Nana. Eu não... Não vou fazer nada, só me deixe ficar aqui mais um pouco. – ele pediu fechando os olhos, encontrando alguma paz naqueles braços.
-O que você quiser, mestre.

Autópsia

É desconfortável, esse clima esterelizado,
onde as paredes se fecham ao redor.
E meu corpo é aberto, exposto e analisado.

É muito doloroso, essas coisas cruéis que você me faz.
Saboreando cada gota da minha vida,
com meu coração batendo nas suas mãos.

Uma autópsia viva, me perguntando, me pedindo.
Tentando encontrar nas profundezas do que eu sou,
a causa da morte das palavras que eu não disse.

sábado, 9 de agosto de 2008

Star Wars

Alguns probleminhas que ao invés de estragar o filme deixam ele mais engraçado. Em o Retorno do Jedi:

R2D2 é baleado enquanto tenta abrir a porta para Han e Lea explodirem os escudos da estrela da morte. Han resmunga: vou ter que fazer ligação direta! Por que quando o R2D2 estava lá na China ele já não tentou fazer a bendita ligação direta? Seria Han Solo vidente e já sabia que ia fracassar fazendo com que mais portas ainda fechassem em sua cara? Talvez.

Naves da aliança voando para todos os lados e explodindo uma enorme nave do exército do imperador, fogo para todos os lados e então TCHARAM! A nave caí em pleno vacuo... Por que?
a)Está sendo sugada por um buraco negro
b)A gravidade da estrela da morte está puxando
c) Ela quis! ò.ó

Ursinhos carinhosos (não sei o nome real deles então fica assim) lutando contra soldadinhos e do nada aparece todo tipo de engenhoca, cataculpa e armadilha na floresta. Já estava lá? Eles usaram a força para trazer tudo em segundos? Apenas coração gelado poderá dizer assim que capturar e torturar um deles.

Luke Frouxowalker está lutando contra Darth Vader com Sidious de platéia, depois de arrancar a mão do papai e falar para o chefão também conhecido como taser humano que não iria matá-lo ele ARREMESSA O SABRE DE LUZ. Oks, vc não precisa matar o papai, mas ficar desarmado no meio de dois vilões cósmicos é BURRICE!

Esses são os que eu lembro agora, tirando o manjado som das explosões no vacuo, mas tem muito mais em todos os outros filmes e nesse também!

Curiosidade: Depois de feitos os três primeiros capitulos editaram o Retorno de Jedi para que o anakin aparecesse ao lado do espirito de Yoda e Obi-wan.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Hipoteticamente falando...

Como ficariam aqueles apelidinhos na versão nerd? Aqueles famosos: meu sol, minha noite de verão, etc etc etc...

Versão MMORPG) Minha premium account *-*
Versão FF) Meu save-point *-*
Versão TCG) Minha carta rara! *-*
Versão Video-game) Meu PS3/Wii/Xbox *-*
Versão HQ) Minha edição de colecionador *-*
Versão RPG) Meu acerto crítico! *-*

Mais alguma? O.o

Combustível cafeína

Horas de trabalho seguidas,
micro pausas para piscar.
Várias noites mal dormidas,
pensando o que falta acabar.
Erros a serem corrigidos,
Soluções a serem implantadas.
Discursos a serem memorizados,
Finalizações a serem reformuladas.
Olhos lacrimejados e olheiras profundas.
Bocejos engolidos e juntas doloridas.
Ainda há muito que se fazer.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Amizade

"Se você errar...
Eu vou te chamar de idiota antes de ensinar como fazer.
Se você cair...
Eu vou morrer de rir da sua cara.
Se você estiver triste...
Eu te ajudarei a planejar vingança contra quem te deixou assim.
Se você estiver bêbado...
Vou jogar em você um balde de água fria.
Se você for chifrado...
Eu te ajudo a procurar outra namorada.
Se você estiver por perto...
Eu compartilho com você a felicidade."

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Good Morning!

O despontar da novidade é assim,
meio inseguro e excitante.
Que nem o primeiro olhar seu para mim,
eu me perdi no mesmo instante.

Não fazia idéia do que estava fazendo,
nem de como eu era idiota.
Mas quem foi estupido fui eu mesmo,
quem se importa?

Você não se importou,
na verdade você nem ficou sabendo.
Eu segui sem pra você nem existir
e você continuou sem mim vivendo.

Primeiro

Antes de você não existia mais ninguém,
não havia mais nada na minha vida.
Como você que começou tudo,
agora vou acabar com você querida.

Você foi meu primeiro perfume no travesseiro,
e esse vai ser o último perfume que vai sentir.
Não aguento mais abrir os olhos de manhã,
e ver seu rosto que ainda dormindo sorri.

Eu sei que você não está sonhando comigo...
E é por isso que o sonho tem que acabar.
Depois que eu soltar o travesseiro,
por trás do perfume inimigo
que você deixou na minha cama seu rosto vai surgir.

Sorrindo, um sorriso gelado.
Você sempre foi linda dormindo,
mesmo quando não está sonhando comigo.
Mas essa é a última noite que isso vai acontecer.

domingo, 3 de agosto de 2008

Vestidos apertados

Vestidos apertados, saias curtas.
Shorts com cinto, calças com ziper.
Botão simples ou de pressão.
Seda chinesa, velcro de striper.
Decotes grandes, meia arrastão.
Blusas comportadas e outras não.

O que te veste melhor, garota?
Eu.

Ponto sem Retorno II

Você me trouxe ao momento onde as palavras secam, no momento em que a fala desaparece em silêncio. Silêncio...
Eu vim aqui, quase sem saber o motivo. Na minha mente eu já havia imaginado nossos corpos se entrelaçando...Sem defesa e em silêncio.
Agora eu estou aqui com você, sem segundos pensamentos, eu decidi. Decidi.

Passado do ponto sem retorno. Não há como voltar atrás agora.
Nossa ópera sobre a paixão finalmente começou. Passado todo pensamento de certo ou errado uma última pergunta:
Quanto temos que esperar até sermos um?
Quando irá o sangue começar a correr. O botão adormecido desabrochar. Quando as chamas finalmente irão nos consumir?

-Christine

sábado, 2 de agosto de 2008

Ponto sem Retorno - Andrew Lloyd Weber

Você veio aqui, em busca do seu anseio mais profundo. Em busca daquele desejo que até agora estava em silêncio, silêncio.
Na sua mente você já subumbiu a mim, baixou todas as defesas. Sucumbiu completamente a mim.
Agora você está aqui comigo, sem segundos pensamentos. Você decidiu, decidiu.

Passsado do ponto sem retorno, sem olhares para trás. Nossos jogos de faz de conta chegaram a um fim.
Passado do ponto sem retorno, é vão resistir. Abandone o pensamento e deixe o sonho descer.

Que fogo ardente vai inundar a alma, que grande desejo destranca essa parta.
Que doce sedução está a nossa frente. Você está no ponto sem retorno.

-By Phantom

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Dezembro

Dezembro. Eu odeio esse mês,
o natal onde todos fingem que o mundo é feliz por uma noite,
o ano novo onde fingem que o mundo vai ser diferente amanhã.

É como chegar ao último capitulo de um livro ruim.
Muito ruim. Daqueles que você não aguenta mais olhar,
mas secretamente, sem querer admitir, espera que tenha algo bom no final.

Mas não tem, é só mais um Dezembro.
Mais um final que promete alguma coisa, mas não cumpre.

Hoje é Dezembro, e como crianças esperando o papai noel,
eu estou esperando alguma coisa boa.
A diferença é que enquanto elas acreditam,
eu sei que não vou ganhar nada.

Grandes problemas

-O que foi que eu fiz?
-É O QUE VOCÊ NÃO FEZ!

Os maiores problemas não são de algo que você fez.
Geralmente vêem de algo que você não fez.
Você geralmente não se encrenca pelo que você disse,
mas sim pelo que nem disse.

-Foi algo que eu fiz? Ou foi algo que você PENSA que eu fiz?

A especulação é o milagre dos problemas,
você imagina coisas que não são reais,
se fere com coisas que nem existem
e se magoa com palavras que nunca foram ditas.

-Não odeie minhas palavras até que eu as diga olhando nos seus olhos...

Não odeie minhas palavras, especialmente as que eu não disse.

As mentiras que eu contei...

-Você me ama?
-Amo... - verdade...
-Quanto?
-Muito... - verdade de novo...
-Nós dois, pra sempre.
-É... - mentira...

O pra sempre acaba, regra sem exceção pra provar.

-Você não me ama mais?
-Amo... - verdade...
-Então por que não pode ficar comigo?
-Só não posso... - mentira, eu até podia, mas não quero...
-Por que?
-Não sei... - sei sim, mas você não precisa saber.