Não esqueci! Não esqueci! Não esqueci! Não esqueci! Não esqueci! Não esqueci!
Dia oito de abril, terça-feira e eu não esqueci! E bem que planejei fazer algo legal pra marcar a data, mas pensei tanto em não esquecer que não consegui pensar em nada. Pura incopetência eu sei...
Feliz aniversário, seja lá qual for o significado da data por aí. Versos, palavras, músicas e marca-épocas e todo o blá blá blá de sempre...
Não foi um texto diferente, mas foi de coração. Beijos, beijos, beijos...
Mas não tem explicação, nem justificativa, nem desculpas. Então eu vou tentar não generezalizar, vou tentar não inventar, não exagerar... Pra que você saiba exatamente o que é e não o que pode ser.
A fantasia é perfeita, dentro do que você imagina seguindo seus desejos não há erros. Tudo parece tão melhor. E eu não sei se você é tão próximo assim da perfeição, mas pra mim parece. Pode ser um truque da física pra nos iludir, mas as vezes eu posso jurar que se houvesse a pessoa certa seria você.
Mas quem é você? Não sei, nem te conheço apesar de tanto tempo ter passado, tantas palavras terem sido trocadas e tantas semelhanças termos compartilhado. Você me conhece? Não... Esse deve ser o problema da fantasia, onde acaba você e começa o que eu penso? E o contrário? Não sei.
O que eu sei? Eu sei que uma vez ao dia abro uma ferramenta tecnológica na esperança de achar mais algumas palavras, quando elas não estão sinto falta, quando estão o coração pula. Eu sei que quando aparece fico na ânsia de dizer algo, mas raramente sei o que dizer. E então o tempo para, corre, escorrega e faz mil piruetas só pra me provocar e se eu me deixo levar, as vezes, acho que isso é amor.
E o que eu faço? Amaldiçoo a distância, mas sequer a toco. Enquanto cá em meu canto, toco minha vida. Por momentos pensando em você e esquecendo de todo o resto. E por horas fazendo tudo com todo resto, raramente conseguindo esquecer de você.
Acho que eu não sei amar. Nem sei se me engano, se engano eles ou se engano você.
