segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quer? Quer mesmo?

Entrar na minha mente,
é um caminho sem volta.
Sentir o que a gente sente,
nesse corpo é só uma amostra.

Vem mais perto, mais pra dentro,
sem saber onde, como, se perdendo.
Se quer tanto assim saber o que penso.

Vestir toda minha pele,
pra saber o que me toca.
Saber o que a gente sabe,
nesses enigmas sem resposta.

Fica mais perto, fica mais tempo,
sem saber onde, como, se perdendo.
Quer tanto assim sentir? Quer mesmo?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Palavras à parte

-Hmnn... o que é isso?
-Lê.
-.... Bonitinho...
-Continua lendo...
-Ele fez o que?!
-Bonitinho né?
-ELE...ele...ele...
-Vem cá?
-O que você vai fazer?
-Transformar ficção em realidade, lógico!

.... algum tempo depois...

-Monstro....
-Vai dizer que não gostou?
-...
-Quer que eu leia uma história pra você?
-NÃO!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Premonição

Se você soubesse tudo antes,
faria tudo ao contrário
Ou deixava como estava?

Se enxergasse os mais distantes
acontecimendos, seria páreo
para o que se desvendava?

Poderia dizer que já sabia,
mas isso não importa mais.
A premonição é minha,
e se realiza, não importa o que faço,
ou o que você tenta e faz.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Trust - Megadeth

Lost in a dream
Perdido num sonho
Nothing is what it seems
Nada é o que parece
Searching my head
Procurando na mente
For the words that you said
Pelas palavras que disseste

Tears filled my eyes
Lágrimas encheram meus olhos
As we said our last goodbyes
Enquanto dissemos o último adeus
This sad scene replays
Essa cena triste se repete
Of you walking away
De você indo embora

My body aches from mistakes
Meu corpo dói de erros
Betrayed by lust
Traído pela luxúria
We lied to each other so much
Nós mentimos tanto um para o outro
That in nothing we trust
Que em nada nós confiamos

Time and again
Agora e de novo
She repeats let's be friends
Ela repete: vamos ser amigos
I smile and say yes
Eu sorrio e digo que sim
Another truth bends
Outra verdade se curva
I must confess
Eu confesso

I try to let go, but I know We'll never end 'til we're dust
Eu tento deixar pra lá, mas eu sei que não vamos acabar até sermos pó
We lied to each other again But I wish I could trust
Nós mentimos um para o outro de novo, mas eu queria poder confiar

God help me please, on my knees
Deus me ajude, por favor, estou de joelhos
Betrayed by lust
Traído pela luxúria
We lied to each other so much
Nós mentimos tanto um para o outro
Now there's nothing we trust
Agora não acreditamos em nada

'How could this be happening to me
Como pode isso estar acontecedo comigo?
I'm lying when I say "trust me"
Estou mentindo quando digo "confie em mim"
I can't believe this is true
Eu não acredito que isso é verdade
Trust hurts
Confiança dói
Why does trust equal suffering'
Por que confiança é igual sofrimento?
Absolutely nothing we trust !
Absolutamente em nada confiamos

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Blush

Será que sua mãe está sabendo,
as coisas que você anda fazendo?
E se ela soubesse, o que diria?
Mandava você correr pra casa,
ou será que deixava ficar na minha?

E se o seu pai também soubesse,
não importa nada, vê se esquece.
Diria com orgulho, é filho meu,
ou se manteria no canto calado.
Sabendo o que você não perdeu.

De qualquer jeito, eu sei melhor,
melhor que ninguém, quando só,
o que você andou fazendo.

E quando acompanhada, ainda mais,
e a gente pode dizer que tanto faz,
o que estamos fazendo.

Desde que as luzes estejam apagadas,
desde que a porta esteja trancada.
E mais ninguém esteja vendo.

domingo, 14 de junho de 2009

Ritmo

Eu posso acompanhar seu ritmo,
se eu quiser dançar a sua dança.
Mas o pulso de desejos, infimo,
não satisfaz essa ganância.

Porque depois de chegar ao fim,
do famigerado arco-iris do duende.
Não há ouro, nem mais aventura.
Será que você me compreende?

Eu posso sentir as duas mãos,
e o afiado dos seus dentes.
Podendo ouvir o que não disse,
entendo, mas será que me entende?

Não se trata do que eu posso fazer,
muitas vezes nem mesmo do que quero.
Apenas do que devo fazer, ou temer...
Entenda, perdoe, eu espero...

sábado, 13 de junho de 2009

Flavor

Get your hands on mine...
Crossing fingers, hold on tight...
Get your hands on me...
Sliping, rubing, press on right....

Catch your breath,
feel my chest beat.
Catch your breath,
does it taste sweet?

Taste me, flavorless...
Taste me, shameless...
Try me one more time...

Reach me, emotionless...
Reach me, doubtless..
Try me one more time...

Get your hands on me,
catch your breath.
Taste me, try me,
all so sweet.

Risca

Risque meu nome da sua lista,
nada de cartas, presentes ou cartões.
Nada de convites para festas,
você sabe que eu odeio multidões.

Preste atenção nas fronteiras,
fique sempre do seu lado da mesa.
Não me faça ter que caçá-lo,
dentro ou fora, da na mesma.

Se divida em dois, três, quatro,
siga suas próprias regras, à risca.
Mas não tente entrar no meu quarto.
Possessão, obsessiva, pessimista.

Uma vez que se atravessa a linha,
não da pra voltar atrás.

Uma vez que já foste minha,
que diferença isso faz?

Quer apostar?
Chega mais.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Me peça pra ficar...

O que eu poderia dizer?
Se não, que eu já me vou.
E não adianta pedir pra parar,
quando estou em pleno voo.

E eu já não posso parar.
Depois de quebrar o vidro,
a queda livre me envolve.
Seu desejo é repelido.

Não me peça, por favor,
Coisas que eu não posso fazer.
Lutar contra gravidade,
ou pedir autografos pra um E.T.

E não me peça também, por favor,
pra esperar, ficar quieta e esquecer.
Que o nosso tempo já passou.
Isso eu não posso fazer.

Não me peça pra reconsiderar,
não há mais lugar na sua cama.
E não adianta gritar:
eu sei que você me ama.

E não me peça pra ficar,
Não há espaço nos seus braços.
Amor não tem mais nada,
nada, a ver com tudo isso.

O que eu poderia dizer?
Eu sei, sei que você me ama.
Mas o que isso tem a ver,
com o outro nome que te chama?

Bittersweet valentine’s

Taste the chocolate from my lips,
My distasteful valentine’s.
Alone in the dark, gives me shivers,
But time fastly goes by.

Wrap yourself up,
You’ve never been so sweet.

Give yourself up,
And I may be your treat.

Golden cherubins staring at me,
Just because I use a shotgun.
I don’t play fair, but today
Maybe you will forgive it.

Because I already tasted before,
The bitter loneliness of today.
And I am sick of schewing flowers,
Ripping letters and wasting Fridays.

All I want is sugar and candy,
Filling up my flavorless days.
And maybe someone to share it,
My bittersweet, valentine holyday.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Contramão

É díficil despedir-me,
quando o que mais quero,
está parado diante de mim.

É dificil decidir-me,
quando o que eu quero...
Melhor eu nem pensar assim.

Porque cada passo dado,
vai na direção errada,
ou na direção contrária.

Porque assim que me calo,
lembro o que devia dizer,
tarde demais pra lhe responder.

O que você quer que eu diga?
Me diz, porque já não sei.
O que você quer que eu faça?
Me ensina, antes eu já errei.

E eu sei que vou me arrepender,
eu sei exatamente o que te faz sofrer.
Mas de qualquer jeito, vai ser assim.
Porque já cansei de não fazer,
o que quero e você quer de mim.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Whatever

Bending the truth,
to something you like.
Squeezing it through,
so won't slip a lie.

All to fit your taste,
my shap little tongue.
Only so we won't waste
any time, would be too long.

Does it fit you right?
My words? Marked cards.
Does it make you smile?
My truth, cloth and masks.

Rip off my veil, and go blur my sight.
Take off my mantle, you want, you might...
So I will only be, see, say, do, think...
Whatever you want from me.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Noites silenciosas e contos de fadas

No ritmo eletronizado da lira,
criada com cordas de guitarra.
Para espantar o silêncio daqui,
balançar e fazer o chão ruir.

Eu posso ouvir até o vento,
cadência da sua respiração.
Eu posso ouvir minha pele,
encolhendo sob essa pressão.

E ainda assim estrelas brilham,
como seus olhos no escuro.
Cadentes em desejos despejados,
que eu colho e sussurro.

Sussuro por dentro dos seus lábios,
meu último encantamento.
Que mesmo que só no momento,
é o final feliz do conto de fadas.

E eu só pra romper o silêncio,
o faria gemer e gritar,
nem que de fada a bruxa,
tivesse que me transformar.

Porque a noite nos envolve,
e o escuro silencioso consome,
cada pensamento bom em mim,
os trocando por todas as histórias,
que não se contam depois do "fim".