No ritmo eletronizado da lira,
criada com cordas de guitarra.
Para espantar o silêncio daqui,
balançar e fazer o chão ruir.
Eu posso ouvir até o vento,
cadência da sua respiração.
Eu posso ouvir minha pele,
encolhendo sob essa pressão.
E ainda assim estrelas brilham,
como seus olhos no escuro.
Cadentes em desejos despejados,
que eu colho e sussurro.
Sussuro por dentro dos seus lábios,
meu último encantamento.
Que mesmo que só no momento,
é o final feliz do conto de fadas.
E eu só pra romper o silêncio,
o faria gemer e gritar,
nem que de fada a bruxa,
tivesse que me transformar.
Porque a noite nos envolve,
e o escuro silencioso consome,
cada pensamento bom em mim,
os trocando por todas as histórias,
que não se contam depois do "fim".
Tempo.
Há 14 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário