domingo, 30 de março de 2008

A procura do Cochilo

Se você gosta de um filme repetitivo onde o protagonista se ferra de várias maneiras "A procura da felicidade" é o filme para você. É a típica história do pobre que consegue vencer na vida através de muito esforço e da sorte de ser um dentre um milhão que tentaram e levaram uma portada na cara.

Óbviamente que ele é deixado pela mulher que durante o filme um ou duas vezes o filho dele vai bater o pé e fazer um escandalo, mas é para um bem maior, afinal achar a felicidade é um bom motivo para muita coisa. O que eu simplesmente não entendo é por que o Will Smith não teve a descência de tirar o próprio relógio.

Tudo bem que podia dizer que o personagem tinha um falsificado, mas como eu falei com o Alan no dia é simples. Mesmo que não valha quase nada, você não tem onde dormir e está com seu filho pequeno, você fica com o relógio e dorme no banheiro de um metro ou você vende a porcaria do relógio e paga uma noite num lugar qualquer? Eu venderia o relógio.

Além desse pequeno detalhe cinematográfico tem a velha história dele sempre cruzar com quem roubou o maldito scanner dele, ele perde o scanner, corre atrás e rouba de volta, perde, corre atrás... Nós já entendemos o cara tem uma ajudinha do destino, não precisa mostrar as cenas tão parecidas várias vezes!

E tem uma dúvida martelando minha cabeça, ele teve o carro levado embora por causa das multas, mas depois que ele pagou... O que aconteceu com o carro? Mesmo sendo uma lata velha que funciona por propulsão de sola de sapato que nem o carro do Fred Flintstone devia valer alguma coisa. Claro que tem toda aquela lição de moral, como o capitalismo é mau e se você tentar você consegue, mas numa escala de filme educativo de 0 a 10 eu daria uns 3.

Mas pra dizer que eu não aprendi nada que eu já soubesse, eu aprendi uma piada nova:

-Toc toc...

-Quem é?

-Ninguém...

-Ninguém qm?

-....

-Ninguém quem?

-.....

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