Vem embrulhado com seda,
preso com fitas de ouro.
Aquele mesmo presente velho,
esse chamado presente novo.
A cada volta do relógio,
cada pirueta da lua,
giro da terra. Óbvio,
que alguma coisa muda.
Óbvio que a embalagem.
Afinal de contas,
toda criatividade custa caro.
E toda essa bobagem,
de fingir que dentro,
há um presente muito raro.
É bem mais barata,
é bem mais fácil.
Que mudar a valsa,
de passos decorados.
Tempo.
Há 14 anos
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