Estranhamente parelhas,
seguem-se vidas na terra.
Que ora e outra se cruzam,
com outras vidas paralelas.
E assim se fazem estradas,
e se fazem futuros. Linhas.
Que correndo ritmadas,
se trombam. Nós em linhas.
Quem há de desatar,
a enroscada das trajetórias?
De vidas parelhas, cruzando
outras vidas e suas histórias.
Não é de estranhar que
me conheça tão bem, e
além disso conheça quem,
um dia também me quis bem.
Não é de estranhar que eu
cá em meu canto encontre,
quem de teu canto foge.
E assim as vidas montem,
suas cruzadas.
Tempo.
Há 14 anos
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