Ás vezes minha pele treme,
Com aquele som na garganta.
E meu rosto recostado nele,
Sorri enquanto faz manhã.
Roçando meu rosto, carinho,
Entre o colar e a coleira.
Os sorriso pontudo sozinho,
Já me faz por vontade prisioneira.
Só você me faz sorrir assim,
Mordiscando meus lábios.
E assim que mais pro fim,
Os erros serão descontados.
Esse cafuné atrás da orelha,
Essa mão morna que despenteia,
Meu rosto virado pro lado.
Esse seu jeito que hora e meia,
Me chama e prende como teia.
Me deixando ao seu lado.
Obedeço como se espera,
Mesmo quando falando dela
Você não me vê passar,
Entre as suas pernas.
E o espero como quem pudera,
Mesmo depois de tantas eras,
Não querer assim ficar:
Deitada esperando na janela
Meu dono passar.
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