Na vertigem eu encolho,
eu fico febriel, eu enjoo.
Deixando a náusea ficar,
viro pro lado, sem saber chorar.
Sem saber reclamar, não para,
sem saber tratar, não sara.
E caminhando rolando,
caindo e desmanchando.
Numa forma compacta de mim,
que com pontadas se contorse,
escorrego me perdendo, enfim,
numa doença que não mata,
mas também não morre.
Tempo.
Há 14 anos
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