segunda-feira, 27 de abril de 2009

Seu

Se eu posso ser sua,
Não há razão pra ser mais nada.
Se faço o que gosta,
Nunca me sentiria envergonhada.

Não é que não tenha vontade,
É que ela não me pertence.
Se não me entende de verdade,
Apenas pare e pense.

Quando foi que me viu sorrir?
Alguma vez eu já chorei?
Quando meu corpo se partir,
Acha que eu o deixarei?

Se me comportei mal,
Aceito qualquer punição.
Mas saiba que é bem normal,
Eu obedecer, eu entregar,
Eu esquecer... minha própria razão.

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