sábado, 2 de maio de 2009

Amor de vidro e papel

Eu lhe dei flores de papel,
para que pudesse amassá-las.
Dei sentimentos de vidro,
para que pudesse quebrá-los.

Essas flores cortaram seus dedos,
que mais tarde eu lamberia?
Esses sentimentos feriram seu corpo,
que mais tarde eu beijaria?

É porque sinceramente,
por trás do vidro e do papel.
Eu mordo e assopro, em seus ouvidos.
Meu sentimento mais cruel.

Meu amor, que corta, que fere,
amassado e quebrado. E espere!
Que lambe e que beija, que morde,
que assopra. E que você como é,
mesmo que queira, não negue.

Um comentário:

PsyLock disse...

WOW...Adorei o poema XD