sábado, 28 de março de 2009

Proximidade

Como eu adoro a fúria,
inscrita nos seus olhos.
E a distante bruma,
que separa nossos corpos.

Mas como eu sinto falta,
daqueles que empurro:
Das pontes mais altas,
depois erguendo muros.

Se me odiar tanto melhor,
mas que bom que me ama.
Se eu o afastar tanto melhor,
mas que bom que minha voz...
Indecisa voz, ainda o chama.

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