quinta-feira, 3 de abril de 2008

Engenheiros do Hawaii.

"Contei histórias e inventei vitórias, como quem tem preguiça, como quem faz justiça com as próprias mãos.
Eu roubei quase tudo que eu tenho só pra chamar sua atenção e quando chego em casa vi que lá morava um ladrão..."

Provavelmente tem um motivo para as mentiras brancas, para as histórias criadas no silêncio da noite, para toda essa fantasia que se envolve com a mentira... Pra tudo isso que queriamos que fosse, mas que não é. Nem vai ser.

"Uma noite interminável numa sala escura..."

Já tentou encontrar o nada dentro do escuro? Claro que não, não tem nada nada. Mas então por que quando as luzes se apagam, você tem tanto medo?

"Um ruído dos motores numa sala de tortura. Senhoras, senhores, sem sonhos, sem talento..."

....

"Nunca mais saiu da minha boca o gosto amargo da palavra traição."

Mas também, nunca mais saiu da minha boca o doce do amor. Os dois estão lá longe, não tenho pressa de chegar, mas quando menos espero me pego querendo estar lá.

"Um noite mau dormida um país em maus lençóis, sem sonho, sem censura, 100% de nada."

O que você pensa quando acorda sozinho de noite? O que você sente?

"Entre a loucura e a lucidez, entre o uniforme e a nudez. Entre o fim do mundo e o fim do mês..."

O final é o final, apesar do som ser definitivo ele é mais do que parece.

"Eu me sinto um estrangeiro, passageiro de algum trem, que não passa por aqui, que não passa de ilusão..."

Deve ter motivo pra essas histórias, essas fantasias, essas mentiras... Essa realidade que não passa de ilusão e que dura segundos e depois some.

"Entre a minha boca e a tua, há tanto tempo, há tantos planos. Mas eu nunca sei pra onde vamos."

Onde vamos? Onde acabamos?







Nota: Entre aspas trechos de revolta dos dandis e a conquista do espelho do engenheiros do hawaii

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