quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Rainha de Copas

Minha dama de copas, rainha.
Corta-me a cabeça, bem aqui.
Altura do pescoço, não esqueça,
Onde sua marca ainda é minha.

Seu batom vermelho no colarinho,
Suas unhas demarcando minhas costas.
Não consigo mais viver sozinho,
Com essas nossas direções opostas.

Rainha de copas, corta-me a cabeça.
Antes que a noite acabe, antes agora,
E assim trêmulos, ingênuos, a entristeça
Com um último suspiro pela senhora.

Seu vestido vermelho deslizando,
Pelos ombros se parte, dama fatal.
Guilhotina afiada me devorando,
Esperando minha cartada final.

Coração pulsante, sangue escarlate,
Sussurros entrecortados, Rainha de Copas.
Corta-me, na altura do pescoço e parte.
Sem sequer pensar, sequer lamentar,
O destino de seu valete.

Um comentário:

Ceci disse...

Mo,percebi uma coisa ultimamente...seus poemas vao por linhas diferentes mas tds se encontram no ponto "x"...essa coisa d corpo,toke,sensações e tals tals ta aparecendo bem neles ultimamente^^

O legal é q cada um vc escreve dum jeito..um o cara humilha a moça,no outro tem uma sintonia,ai no outro é meio q uma relaçao "servo e mestre"...enfim,sempre variando vc consegue nos levar pro msm lugar xD

Eu tentei filosofar akele dia mas nao deu mto certo...hauahaauahauh
mas sempre curto seus poemas e se eu colokar isso nesse aki ja vai virar cliche xD

bjaoo mo!