quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Andraste

Depois da guerra milenar os reinos se separaram, isolados era esperado que a guerra, ódio e revoltada se acalmasse pelas terras e assim a paz retornasse junto com a harmonia. Infelizmente o elo entre os povos não podia ser quebrado levianamente então foi erguido no último campo de batalha Andraste, a casa dos invenciveis como era chamada pelos supersticiosos. Andraste costumava ser o lar de representantes de cada reino, com o tempo se tornou o lugar onde cresciam seus herdeiros, até que pudessem assumir o trono e então enviar outro em seu lugar para habitar a fortaleza. A Guerra desapareceu, mas o mal não partiu com ela, apenas deixou a poeira baixar e todos acharem que a nova ordem resolvia tudo.
-Dwyn! – o grito foi alto seguido de um tapa estrondoso – Guarde suas mãos para si próprio!
-Por que guardar minhas mãos se poderia abraçar o mundo? Não faz sentido!
-Não me faça repetir.
-Claro, minha bela dama. Seja feita sua vontade... – Dwyn murmurou dando as costas e se sentando na pequena mureta da torre, adorava ficar ali, encarando as alturas e a grande queda que podia destroçá-lo, mas que não o faria. – Tão belo e perigoso... – acariciou o rosto onde o tapa acertou.
-Podia ser pior, se fosse a Epona teria lhe arrancado a cabeça com um chute. – a voz era amigável, lhe forçou um sorriso.
-Tristan, só você para me animar. Provavelmente por ser o único que causa mais problemas que eu!
-Os herdeiros problema. Ainda posso ouvir nossas babás nos chamando assim enquanto colocavamos pequenos insetos em suas gavetas.
-Você colocava insetos, eu escrevia cartas a elas...
-Dizendo que se não fossem horrendas adoraria desposá-las. – Tristan observou pertinentemente.
-Elas deviam se orgulhar de um principe sequer considerar isso. De qualquer forma, esses tempos acabaram, não é? – Dwyn parecia contrariado, prendeu os cabelos loiros para trás e sorriu para o sol poente. – Você tem estado estranhamente sério, Tristan. Quando vai me contar o porquê?
-Andraste. – Tristan murmurou respirando profundamente. – Lembra dos camponeses quando passavamos à cavalo? Eles diziam que lá vinham aqueles da morada da invencibilidade.
-Histórias dos pobres e desamparados, sonhos de grandeza. – Dwyn concluiu
-Talvez, mas já pensou que talvez fosse capaz atingir a invencibilidade? Quer dizer, como acabou a guerra milenar?
-Todos perderam... – Dwyn falou, pelo menos era isso que diziam. – Não há ganhadores numa guerra, Tristan. Você sabe disso.
-Sei? Nunca vimos uma guerra, nem nossos pais, nem nossos avós... Faz tanto tempo que ninguém sabe mais dizer como era. – Tristan se escorou no muro – Eu andei por esse lugar inteiro, lendo as escrituras nas paredes e vigas.
-As na lingua morta...
-A lingua mãe, Dwyn. De antes da divisão, quando todos falavam a mesma lingua e ninguém se entendia.
-E você entendeu alguma coisa?
-Algumas... – Tristan sorriu. – Faz imaginar, não faz?
-O que?
-Se todos perderam, quem os derrotou? Não existe quem perca sem ter quem derrote. Eu vou descobrir quem ganhou e como, nem que tenha que virar esse lugar de ponta cabeça... – o que era aquele sorriso? Aquele olhar platinado para o horizonte, um brilho determinado sob os cabelos prateados levados pelo vento. Dwyn não reconhecia aquele olhar.
-Você já vira esse lugar de ponta cabeça de qualquer jeito, Tris!
Andaram por algum tempo, comparando feitos e dividindo cicatrizes, descendo as escadas em espiral do destino que só leva para baixo, para as profundezas, onde é tarde demais para tentar voltar e mesmo que tente só vai escorregar de volta para o fundo. Ao chegarem na sala de jantar, como esperado só restavam seus pratos a mesa, num canto uma chaleira e um xicara sendo usadas por uma dama de olhos de relva e cabelos em tons de madeira, tinha gestos que lembravam as flores se curvando ao vento que sopra nos jardins imperiais.
-A comida já esfriou, mas se quiserem o chá está quente... – ela ofereceu virando a xicara, os lábios automaticamente se coloriram de vermelho pelo calor.
-Bláth. Você me esperou, que gentil! – Dwyn comentou erguendo os braços para a braçá-la, ela colocou a chaleira entre eles.
-Não se aproxime ou lhe escaldo. Apenas gosto de apreciar meu chá devagar.
-Não precisava me ameaçar... – Dwyn resmungou cabisbaixo.
-Ouvi o que aconteceu no telhado, Muirgen pretende afogá-lo na fonte. – Bláth advertiu tomando mais um gole.
-Obrigado pelo aviso. – Dwyn agradeceu começando a comer, Tristan apenas se sentou e ficava olhando de um para o outro. – Você está me apavorando, Tris... O que está pensando?
-Estava pensando no reino dos campos floridos, na casa Rosen... – Tristan falou encarando Bláth. – Você não sente saudades de lá? Está aqui há mais tempo que nós...
-Você não se importa com meu saudosismo, Tristan. O que você realmente quer me perguntar?
-Sua lingua natal, ela é de simbolos, não é?
-É. O que tem?
-Andraste possui simbolos por toda parte, são parecidos?
-Não exatamente, a base é similar, mas os de Andraste são cobertos com letras sobrescritas.
-Tristan quer aprender a lingua morta. – Dwyn comentou limpando a boca com um guardanapo.
-Não é tão díficil quanto parece. – Bláth comentou.
-Não? – Tristan parecia interessado.
-A base é em minha lingua natal, e coberta com palavras escritas num alfabeto parecido com o de Muirgen. Eu já havia notado há muito tempo.
-Você chegou a ler?
-Só traduzi o portal de entrada, deduzi que o resto devia ser sobre a mesma coisa e perdi o interesse.
-O que diz o portal? – Tristan insistiu.
-A chave para a guerra é o poder sem a razão. – Bláth citou se levantando. – Curioso que mandem geração por geração para um lugar de guerra, sendo que o objetivo dessa estratégia é evitá-la, os herdeiros de cada reino. E aqui aprendemos sobre poder, a chave da guerra, enquanto tentamos alcançar a razão, temperança e compreensão de um verdadeiro lider.
-Bláth! – Tristan chamou a perseguindo pelo corredor.
Dwyn já sabia o que estava por vir, ele iria aprender o idioma dela, depois aprenderia o de Muirge, depois saíria decodificando cada frase de cada canto daquele lugar. Tristan era um arruaceiro, não conseguia ficar quieto nas aulas, nem dar paz aos instrutores, não respeitava autoridade ou regras, mas quando decidia que iria fazer algo, ele fazia. Dwyn apenas apreciava na distãncia, notando seu amigo de infância com palavras que ele desconhecia na ponta da lingua. Devia ter notado ainda na torre a obssessão, mas deixara passar até que chegou ao seu quarto ouvindo barulhos do quarto ao lado, chegou correndo a porta a tempo de ver Tristan quebrando tudo em várias partes com um machado pesado.
-Tristan!
-Eu sei todas as palavras, Dwyn... Mas não sei o significado de nenhuma, perguntei a Bláth, mas ela apenas disse que eu de todas as pessoas devia saber o que era.
-Se acalme, amanhã eu pergunto a ela de novo por você... – Dwyn falou pegando o machado e o atirando pela janela. – Tente dormir está bem?
-Se você fosse um sedento num deserto, você dormiria ao avistar um oasis?
-Dormiria se a chance de morrer em busca de uma miragem fosse maior. – Dwyn retrucou encostando a porta e murmurando – Você precisa descansar, Tris...
Na manhã seguinte Dwyn fez o que havia prometido, foi procurar Bláth, mas ela não estava como de costume nos jardins, nem tomando chá sozinha em alguma sala enquanto olhava pela janela, todos aqueles anos era o que ela fazia, mas naquele dia ela não estava lá. Foi até o quarto dela, ciente de que ela, assim como Muirgen e todas as outras mulheres daquele lugar o desprezavam, ou no mínimo o preferiam a sete palmos, de distância ou da superficie. Bateu na porta, mas não ouviu resposta, então abriu uma pequena fresta para espiar.
-Bláth? – abriu de vez a entrada para o quarto, flores e plantas para todos os lados, haviam eras até mesmo subindo pelos suportes da cama, o que se esperar da dama do reino dos campos. O que ele não esperava era vê-la deitada, amarrada, com uma flor dentro dos lábios abertos e os olhos vitreos encarando mórbidamente o teto. – Blá...th...urg...
Não conseguiu segurar suas entranhas dentro de seu corpo, a bela dama transformada num retrato triste o revirou por dentro, correu chamando quem pudesse ouvir para que viesse e tão logo chegaram ele foi expulso do lugar. Só lhe restava esperar por alguma resposta, algum motivo, algum meio daquilo poder ser real, Bláth não era apenas uma bela dama. Ela era habilidosa, conhecia como ninguém venenos e antidotos, seus usos e perigos, podia envenenar uma pessoa antes da mesma sequer pensar que estava em perigo. Para que aquilo tivesse acontecido, para ela estar morta daquele jeito, tinha que ser um assassino muito bom. Mas quem a mataria?
-Dwyn? Você está bem? – Era Tristan que perguntava com um livro pesado na mão.
-Bláth está morta...
-Eu sei, por isso eu vim. – o amigo lhe recostou a mão no ombro – O senhorio não quer nenhum herdeiro sozinho, você não devia se esconder nesse canto escuro.
-Por que você não está bravo? Ou triste?
-Você sabe que um estado alterado não ajuda nessas horas...
-Ontem você quase destruiu seu quarto só por ela não te dizer algo e agora que ela nunca vai dizer uma palavra de novo, você fala isso? Qual seu problema?
-Nenhum. – Tristan sorriu – Eu só já sei o que precisava. Me ocorreu quando você me pediu para descansar.
-O que?
-É você Dwyn! Por isso ela me disse que eu devia saber, as palavras que eu não entendo, são sua lingua natal. Não é ótimo?
-NÃO! - Dwyn gritou empurrando o outro – Qual seu problema? ELA ESTÁ MORTA, TRISTAN!
-Ficar bravo não vai trazer ela de volta, Dwyn...Mas eu entendo, você ficou chocado com o que viu, é uma cena desoladora. – Tristan se levantou e fez meia volta para a saída. – Tente descansar, Dwyn.
-Desoladora...
Dwyn socou a parede, não era como o resto, cheio de dons e habilidades incriveis. Não era como Bláth que dominava as plantas e definitivamente não era como o principe rebelde Tristan, ele podia manejar qualquer arma e aprender qualquer coisa desde que se dedicasse. Um prodigio como o chamavam, desde pequenos sempre foi o melhor em tudo, exceto comportamento. Com uma personalidade extremamente centrada e egoista, Dwyn era o único que ele chamava de amigo ou com o qual parecia se importar, talvez o irmão que ele nunca teve e secretamente desejava.
-Tristan! Tristan! – a idéia o atingiu como um raio.
-E da guerra veio a dor e da dor veio a morte... – o outro lia no alto da torre – Da morte veio a tristeza que se tornou ódio e cada qual com seus dons, os tornaram pecados distorcidos e inflamados contra os alvos de sua mágoa. Cresceram os soldados, cresceram os magos, cresceram as armas e os poderes.
-Tristan...o que...?
-Ao atingir o topo dos céus, sem possiilidade de aumentar ainda mais seu alcance e assombrosos feitos, cada homem foi forçado a olhar para baixo e para dentro. Para a doença que inflamava seus corpos e deteriorava sua alma... O poder se tornou o monstro dentro de cada um, um monstro que os devorava ao pouco até o dia de sua morte. – Tristan virou a página – Agora você sabe da onde vieram os dons dos reinos, venenos, chamas, criaturas controladas pela mente... Mas você nunca demonstrou nenhum dom Dwyn, por que?
-Eu não tenho nenhum... – Dwyn confessou se aproximando.
-Um homem sem poder e sem monstros dentro de si. – Tristan sorriu. – Interessante.
-Foi você não foi?
-Eu, o que?
-Que matou a Bláth!
-Eu não queria que ela morresse, Dwyn... – Tristan falou se levantando, ergueu o livro e continuou a ler as palavras marcadas em Andraste – Ante a morte e ao medo, forçado a confrontar seus próprios atos. Seja feita luz sobre o campo de batalha, cada soldado viu o resultado de cada golpe que lançara ao inimigo. Num campo de malditos mortos e malditos vivos, não havia vencedores, apenas derrotados. E aqui está... A versão que conhecemos da guerra... Apenas derrota, pois tudo foi considerado um erro.
-Isso não é resposta, Tristan!
-Eu não a queria morta, Dwyn... – Tristan repetiu, virou mais uma página – Mas o poder cega e dos céus alcançados através dos dons pouco se vê num campo empoeirado e sujo, pouco se vê quando o brilho da demente busca toma seus olhos. Você deve ter os olhos mais limpos de Andraste, Dwyn...
-Você está louco?
-Você viu Bláth e ficou assombrado, nenhuma outra pessoa aqui teria ficado. Só você meu amigo, porque seus olhos são limpidos e não há nenhum monstro devorando seu interior.
-Está dizendo que sou abençoado com a normalidade? Que sou puro dos males dos dons das familias reais? O que diabos isso quer dizer, Tristan? NADA!
-Quer dizer que você é um homem melhor que eu... – Tristan respondeu entregando o livro para o amigo, virou mais uma página. – Muito melhor, apesar de muito mais fraco.
Dwyn baixou os olhos, as inscrições em sua lingua natal continuavam: A guerra nunca teria acabado, se apenas aqueles com olhos sujos e corpos poderosos tivessem visto o campo de batalha, mas havia ainda fracos e vitimas, distorcidos e perseguidos pelas impiedosas investidas dos poderosos. Andraste, apenas aquele que fosse invencivel poderia derrotar todos de uma só vez, naquela guerra aonde só havia derrotados. Então poderia voltar a paz, mas onde achar a invencibilidade? Dos escombros se arrastavam gritos de vingança e das feridas nasciam vermes do ódio.
-Você procurou a invencibilidade e achou vermes... Parabéns, Tris...
-Você não leu tudo. Mas vermes. Vermes sim... – Tristan falou e só naquele momento Dwyn reparou que ele tinha rasgado a própria camisa, cicatrizes cobriam toda sua pele. – Monstros que caminham dentro de meu corpo me devorando. Eu não queria que ela morresse, Dwyn... Quando dei por mim ela já estava pálida e gélida.
-Você queria poder e ele o consumiu... – Dwyn comentou tirando o casaco e colocando nos ombros de seu amigo – Seu idiota...
-Não, Dwyn... Eu sempre fui assim... – Tristan sorriu - Continue lendo.
No campo de batalha se erguia, acumulando vitórias a própria encarnação do poder em sua face mais grotesca, o nome se perdeu no tempo, mas a visão era de uma rainha pálida e loura cuja mera presença envenenava os campos. A guerra se acabasse com um vitorioso, poderia apostar tranquilamente naquela rainha quem quisesse, pelo menos quem não conhecesse o fim da guerra milenar. Andraste foi procurado por todos, vitimas e combatentes, a invencibilidade que trária a vitória numa terra derrotada, mas não existia a invencibilidade.
-Acaba assim? Sem acabar?
-Eu não consegui escrever o resto... – Tristan deu risada – Mas estava escrito no portal do se quarto que a rainha viu uma figura no fim do campo, uma figura prateada que lembrava um espelho, mas que era gente. E outros também viram, todos se aproximaram cheios de cobiça e embriaguês da perspectiva de maior poder. Na busca de Andraste.
-E o que mais? – Dwyn perguntou largando o livro.
-O resto está na porta do meu quarto... – Tristan riu nervosamente andando na direção de Dwyn, colocou as mãos no ombro do amigo. – Eu sempre achei que nós iamos fazer história, mas nós já fizemos...
-Do que você está falando...?
-A Rainha foi a primeira a chegar, naquele que tudo podia fazer, porque tudo podia roubar. Por isso ela foi completamente consumida, o que explica sua familia não ter nenhum dom...
-A sua familia...
-Se alimenta de poder, de monstros e vermes... Por que você acha que eu aprendo tão rápido? Destruindo meu próprio corpo, para sanar o dos outros... É um destino altruista demais pra mim.
-Tristan...
-Eu não queria matar a Bláth, mas quando eu beijei ela eu senti gosto de veneno escorrendo e ela empalideceu. Eu sabia que ela ia morrer se eu não a soltasse, mas eu não conseguia soltar.
-O que você está tentando me dizer?
-A guerra não acabou... Ela só foi jogada pra debaixo do tapete enquanto a demência de todo mundo foi engolida. – Tristan comentou baixando o rosto – Encobriram a história, separaram todos para ninguém mais falar nada.
-Você realmente precisa descansar, Tris...
-Não... Eu não quero descansar. – o outro respondeu levantando o rosto – Meu amável e amigável, Dwyn. Meu único amigo, eu sempre senti que devia algo a você...
-Tristan...
-Eu só não sabia que o que eu devia era tudo que há de pior em mim.
-TRISTAN! ARRRG!
-Pode ficar com tudo, Dwyn...- Tristan falou jogando o casaco por cima do amigo caído. – Eu acho que já está na hora de vocês aprenderem a lidar com seus próprios monstros...
As cicatrizes sumiram, assim como a nausea e a visão turva. Tristan desceu as escadas sentindo seu corpo incrivelmente mais leve e livre, passou pelo corpo de Bláth sendo carregado e pela visão de Muirgen que chorava, cruzou o portal que falava sobre a chave para a guerra. Podia ver tudo de maneira diferente, imaginava se era aquele jeito que Dwyn via as coisas antes, antes dele enfiar em seus olhos, boca, nariz e pele tudo de ruim que estava preso dentro de si. Era como nascer de novo, selou seu cavalo e galopou para casa, iria recomendar aquilo para toda a familia, era tão melhor estar livre sem aqueles vermes se alimentando de suas entranhas. Chegou no castelo ao mesmo tempo que o mensageiro, o herdeiro do reino do Oeste ficara louco e se levantara contra os outros reinos quebrando as fronteiras.
-São péssimas noticias! Por que você está rindo, Tristan?
-É muito interessante.
-Interessante?
-Tem gente que simplesmente não sabe lidar com poder e os monstros que vêm com ele.

Um comentário:

Ceci disse...

Como eu acabei de dizer pro Fe: "Caraca!o.O A Mo se superou nessa".

Nossa Mo,realmente ficou mto boa essa história...vc eskematizou tdo,criou tdo um passado,tda uma base de Andraste pra pode chegar até os tempos atuais (atuais pra eles^^).Dessa vez não vou dar nenhum fora pq o Fe ja me disse q não vai ter continuação heheheheh
Se bem q essa já é mais certa d não ter uma vez q o mistério foi desvendado até o final...um bom motivo pra eu não ficar te enxendo o saco pra saber =X

nhaaa teve uma morte..mas ate q ela dão um "tchan" a mais nas histórias..*-*

deixa eu ir la ler DIFERENÇAS q acabei d descobrir q não tinha lido o.O

bjãoo mo
;*