sábado, 13 de dezembro de 2008

Isso vai doer mais em mim do que em voce

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-POR QUAIS DIABOS NÓS TEMOS QUE PASSAR POR AQUI? – Innanna perguntou, não gritando porque estivesse brava, mas para ser ouvida. – Mestre Ketiy! Não se separe!
-Porque tem muitos gritos e fica no caminho... – Cherie falou segurando Gato com toda força que tinha para que não pulasse em ninguém.
-Eu também quero brincar, Inna!!! – Inno gritava saltitando enquanto passavam pela multidão que assistia a uma partida de futebol.
-NÃO PODE!
-Mas Inna!!! – o garoto começou a chorar. – Por favor!!!
-NÃO! – ela berrou o puxando pelo pulsos.
-Inna megeraaaa! – ele exclamou enquanto era arrastado, Cherie dava risada – Cherie sádicaaaa! Suas feiosas!
-CALADO CRIA DE CRUZ-CREDO! – Innanna mandou o arremessando longe, ele saiu rolando pelo chão e algumas pessoas olharam horririzadas o garotinho se levantar ajeitando a boina.
-Innanna...
-O QUE É...?!! – a outra perguntou se virando, viu a população horrorizada e sentiu um calafrio.
-Não é normal fazer isso com uma criança, você pode ir presa. – Cherie sussurrou no ouvido da outra, Inno veio pulando.
-Do que vocês estão falando?
-Nada. – Innanna respondeu dando alguns tapinhas na cabeça de Inno, como quem afaga um cachorro.
-Eu quero saber... – ele fez bico, olhou para as pessoas que cochichavam e gritavam, sobre eles e sobre o jogo. – Vocês são feias mesmo ta todo mundo olhando pra cá.
-BOCA DO INFERNO!!!
-Calma Inna!!!
Foram preciso pelo menos trinta minutos para Cherie acalmar Innanna e eles conseguirem seguir caminho, amarrou Gato num poste na entrada e levou Innanna e Inno para visitarem um hospital, com relativamente muitas pessoar chorando, algumas gritando de dor e sendo um lugar publico eles não deviam ser atacados ao mesmo tempo que ganhavam forças. Cherie aproveitou a ocasião para visitar um velho amigo que era enfermeiro no local, Inno corria de um lado para o outro, pegava carona em cadeiras de roda alheias e teve que ser arrastando por Innanna para não invadir macas que estavam sendo usadas por vitimas de acidentes de trânsito.
-Mamãe...! – uma garotinha chorava e chamava encolhida na cadeira da sala de espera.
-Calma, o médico já vai chamar... – a mulher tentava consolar.
-Mas ta doendo!
-Seu cabelo ta bagunçado. – Inno falou parado na frente da menina que chorava, era só um pouco mais velha que ele, ou pelo menos era isso que aparentava. Ela parecia que ia gritar com ele quando ele puxou a boina e colocou na cabeça dela com um sorriso – Pronto!
-Heh... – ela deu um sorriso úmido de lágrimas.
-Obrigada. – a mulher falou abraçando a filha que se acalmou.
-Inno! – Innanna chamou ajeitando os cabelos dele para cobrir as orelhas. – Não suma assim da minha vista.
-Inna, eu quero ir pra casa... – Inno Ketiy pediu baixando o rosto. – Tanta gente sofrendo me deixa triste...
-Está bem, nós vamos pra casa então... – Innana falou fazendo cafuné nele, olhou ao redor procurando Cherie – Mas onde está...
-Ali com a moça má. – Inno apontou, na entrada do hospital estava Cherie, aparentemente discutindo com Eresh.
Innanna mandou Inno se sentar numa das cadeiras de espera, o garoto foi, com rosto choroso, mas obedeceu. Quando chegou perto Eresh deu um daqueles sorrisos que irritariam até os amigos dele, se é que ela tinha algum, Cherie parecia prestes a enforcar a loira com a bandana que usava sempre na cabeça, mas não o fez. Por algum motivo Eresh tinha um anel na mão, aquilo não podia ser um bom sinal.
-Olá, babá do demônio. – Eresh cumprimentou. – Depois da nossa ultima conversa algumas coisas mudaram, quer ir conversar lá fora?
-Não. – Innanna respondeu simplesmente. – Cherie, algum problema...?
-Ela, é a nova namorada de um amigo meu! Essa mocréia sanguessuga! – Cherie comentou rangendo os dentes.
-Eu tinha que arranjar alguém mais forte, se você não fosse tão fraca isso não teria acontecido. – Eresh comentou bocejando, um homem apareceu em roupas brancas. – Oi, amor!
-Eu já falei que não precisa me buscar sempre no trabalho. – ele falou a abraçando, olhou para o lado. – Cherie! Aconteceu alguma coisa, você está bem?
-Essa sua namorada é...
-Um anjo, não sei o que eu faria sem ela. – Ele comentou – Você já conhecia, Eresh?
-Eu o ajudei a cuidar de uma senhora na rua, foi amor a primeira vista. – Eresh comentou sorridente abraçada a um braço dele.
-Mas você é idiota mesmo, seu gosto pra mulheres sempre foi péssimo... – Cherie resmungou saindo com passos pesados do hospital.
-Cherie!
-Acho que ela está num dia ruim...
Innanna aproveitou a pequena reunião para buscar Inno e o tirar do hospital, não demorou para se encontrar com Cherie e Gato na rua, o caminho de volta fora com olhares por cima dos ombros, Innanna achava aquilo tudo muito perigoso. Com os anéis combinando mesmo longe daquele cara, Eresh podia sugar a energia dele. Puxou Inno e Cherie cada um por uma mão ao sentir uma rajada de vento.
-AN!
-O que é isso? – Cherie perguntou em vão.
-El! – Innanna gritou estalando os dedos, sua lança voltou.
A paisagem ao redor deles estava derretendo, de algum jeito foram parar no telhado de algum prédio qualquer, Inno estava pendurado pela blusa na antena, Cherie caída perto da porta que levava para o prédio, Gato latia para o garoto pendurado e Innanna no heliporto com Eresh apontavam armas uma para a outra. O anjo dava risada, as espadas em punho e o anel reluzindo.
-Uma pessoa tão bondosa, vive ajudando os outros, cuidando deles... Perfeito. – Eresh comentou fazendo as espadas girarem. – An!
-Que desleal, usando seu namorado desse jeito. – Innanna comentou desviando os golpes de Eresh com a lança. – VOCÊ ME ENOJA!
-Igualmente! – Eresh respondeu cravando as espadas no chão e num salto alçou vôo. Girou as mãos – Vai pro inferno...An!
-Ahhhhhhhhhhh!
As espadas cravadas soltaram raios direto em Inna, o vestido se chamuscou por toda parte, Cherie soltou um grito ao mesmo tempo que tirava Inno da antena, o garoto chorava e gritava chamando o nome de Innanna, Eresh gargalhava. Girou as mãos mais uma vez e os choques pararam, Innanna foi ao chão, soltava fumaça, demônio bem passado. Pousou no prédio ainda sorrindo.
-Desculpa, vocês pediram mal passado?
-Inna! – Ketiy chamava em meio as lágrimas. – Inna!

Um comentário:

Ceci disse...

Anjo do inferno!!!!!!!!!!!!!!!!!
Como pode matar a Inna desse jeito??Ainda usou o proprio namorado >.<

As aparencias enganam...dps dessa eu confiaria mto mais num tridente do q numa harpa,num chfre do q numa asa...talvez seja so revolta pelo acontecido mas o q importa é q esse Eresh é uma filha da mãe @.@³³³

*para momento raiva*

Inna morre,Cherie adoro Inno...e entra no lugar d Inna??Será q acertei dessa vez?xD
Se for...foi mtoo bem pensado e se nao for vai ser do msm jeito^^
Mas tenho q ler pra saber ne?

bjaoo