segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Inocência de Aluguel

Guitarras viram harpas,
Eres um anjo, não negue.
Coturnos viram sandálias,
Não confesse nem se entregue.


Nada de fita de seda,
Ou cordas em seus pulsos.
Chega dessa labareda,
De desejos e impulsos.


Sinto saudade da inocência,
De não entender a piada.
Sinto falta da descência,
De não pensar na coisa errada.


Sábado negro, grito rebelde.
Fantasias noturnas, pede bis.
Shows lotados, ninguém impede
Um pecador de ser feliz.


Mas eu sinto falta, do meu pedaço do céu.
Eu sinto muita falta da minha,
Inocência de aluguel.

Um comentário:

Ceci disse...

Ahh curti a forma que vc fala da inocencia (de aluguel) do eu lirico....mas tbm ao msm tempo vc revela os podres dele =X

A parte de não entender a piada...aheuahauahauha me cheirou familiar e me fez lembrar dumas coisas,mas enfim...eu não lembro ao certo o q eu tinha escrito no outro comment mas foi algo do tipo,q ta bem escrito e as comparaçoes q vc fez,as palavras se contrariando,em sentidos opostos foram bem colokadas^^

bjooo
;**