terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cristal de Fogo

Chamas congeladas que amortecem,
Chamas que não queimam, adormecem.
Chamas azuis, cristais de neve.

De cada floco uma faísca,
De cada frio o pelo eriça.
Queimar, consumir-se,
No gelo que se derrete.

Seu corpo é tão frio,
Seu toque insensivel.
Num sopro ofegante,
Respiração morna da vida.

Vai se no último fôlego,
Uma luz final da chama.
Que congela em seu corpo,
Cristais que ardem quando ama.

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